quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Doze Passo Para os Cristãos:


Doze Passos Cristãos


Doze Passo Para os Cristãos:

"Vinde a mim vós todos que estais aflitos sob o fardo e eu vos aliviarei." (Mateus 11,28)
É uma proposta de integração entre a sabedoria dos Doze Passos de AA e as verdades espirituais da Bíblia.
Essa combinação de recuperação e espiritualidade oferece aos cristãos uma maneira eficaz de trabalhar com o programa de Doze Passos de AA em nome de Jesus Cristo, O Poder Supremo.
Doze Passos Para os cristãos tem por fundamento os princípios cristãos. 
No entanto, não estamos subordinados e nem filiados a nenhuma religião específica, aplica-se a cada espiritualidade através da Bíblia. 
Qualquer pessoa que se considere cristã de qualquer entidade, sem restrição ou mesmo aquela que não esteja ligada a nenhuma denominação.

ORAÇÃO DA SERENIDADE:
Meu Deus, concede-me a serenidade 
de aceitar as coisas que não posso mudar,
a coragem de mudar as coisa que posso
e a sabedoria de perceber a diferença.
Vivendo um dia de cada vez,
aproveitando um momento de cada vez;
aceitando os reveses como caminho para a paz;
percebendo como Jesus fez,
este mundo perverso como ele é,
e não como como gostaria que fosse;
confiando que endireitarás as coisas,
se eu me entregar a tua vontade;
para que eu possa ser razoavelmente feliz nesta vida
e supremamente feliz contigo
para sempre, na outra que em breve virá.
Em nome de jesus.
 Amém

DOZE PASSOS:



( Adaptados de AA)


Os Doze Passos são sugestões de conduta ideais para nos libertarmos de problemas emocionais, dependências, compulsões, solidão e uma série de comportamentos indesejáveis que adquirimos como consequência de nossa separação de Deus que nos levam ao sofrimento.



" Os Doze Passos são um presente que Deus enviou a humanidade através dos fundadores de AA, e que tem curado e salvado milhares de vidas no mundo inteiro." 

1º Passo:

Admitimos que éramos impotentes perante os efeitos de nossa separação de Deus, que tinhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

"Pois sei que em mim, quero dizer, em minha carne, o bem não habita: querer o bem está em meu alcance, não porém, praticá-lo."(Romanos 7,18) 

Quando éramos crianças, os que eram maiores que nós às vezes nos faziam cócegas. 
Faziam tantas cócegas e por tanto tempo que perdíamos o controle.  
Ficávamos ofegantes e implorávamos que parassem, gritando: "Desisto, dou-me por vencido, pare, por favor!" Às vezes paravam quando gritávamos, outras vezes só paravam quando alguém mais velho ou maior vinha em nosso auxílio.

O 1º Passo é como este episódio da infância. 
Nossa vida e nosso comportamento são como o fazedor de cócegas que aflige dor e desconforto. Fizemos isso a nós mesmos. Assumimos o controle para nos proteger, mas os resultados com frequência terminaram em caos. E agora não queremos desistir do controle e ficar livres do tormento. No 1º Passo, admitimos que não aguentamos  mais. 
Imploramos pelo alívio. Gritamos: "Desisto!"

Não devemos procurar nada complicado ou profundo para entender o 1º Passo. Em vez disso, rendemo-nos e encaramos a dor de frente. Talvez tenhamos passado a vida toda evitando, escondendo ou medicando a dor. O 1º Passo é uma oportunidade para enfrentar a realidade e admitir que nossa vida não está  funcionando sob nosso controle. 
Aceitamos nossa impotência e paramos de fingir.
2º Passo:  
Viemos a acreditar que um poder superior a nós mesmos (Jesus) poderia devolver-nos a sanidade.
"Pois é Deus que opera em vós o querer e o fazer segundo o seu designo benevolente." (Filipenses 2,13)
"Olhei para as águas brancas e turbulentas do rio e senti-me derreter por dentro. Toda a coragem que reunira escapou com meu suor. Minhas pernas bambearam com a ideia de ir  na jangada inflada pelas cachoeiras, tudo em nome da diversão. Então o guia, que ia dirigir e comandar nossa jangada, começou a falar. Parecia seguro de si, muito confiante de que tudo daria certo. Deu-nos instruções, ensinou-nos os comandos, fez-nos rir e até me pôs a  vontade. Suponho que era loucura, mas confiei nele para fazer deste insano passeio pelo rio uma experiência segura e agradável."
O 2º Passo é sobre a fé, Confiar e crer. A fé não é intelectualizada, simplesmente é. A fé não é adquirida, é uma dádiva. A fé não é opcional, é uma necessidade. Muitas águas turbulentas e agitadas nos esperam em nossa recuperação. Deus sabe disso e nos prepara colocando fé em nossos corações. Quando, finalmente, "olharmos" para Deus, teremos a fé para crer que Ele está ali.
3º Passo:
Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus.
"Eu vos exorto  pois, irmãos, em nome da misericórdia de Deus, a vos oferecerdes vós mesmos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este será o vosso culto espiritual." (Romanos 12,1)
Consegue imaginar a insanidade de tentar fazer uma cirurgia em nós mesmos?  Pararíamos ao primeiro sinal de dor do bisturi. A cura não aconteceria nunca. É tão insano quanto pensar que poderíamos controlar nossa recuperação. Precisamos por nossas vidas nas mãos de Deus. Só Ele sabe o que é preciso para a cura. No 3º Passo, decidimos entregar o bisturi a Deus. Decidimos pedir-lhe para assumir o controle de nossa vontade e nossa vida.
Pomos em prática o 3º Passo por meio de um processo de tomada de decisão. Pense em outras grandes decisões que tomamos em nossas vidas. Por exemplo, ao decidir sobre a compra de uma casa, levamos em conta coisas sobre a casa tais como o custo, localização, condição, etc. Também tomamos em consideração coisas a nosso próprio respeito, tais como nossa capacidade de pagar, necessidades de moradia, preferências pessoais, etc. Finalmente, quando tudo foi ponderado, tomamos uma decisão. Pomos em prática o 3º Passo de modo parecido. Considerando nossas necessidades, a capacidade divina, o futuro. Refletimos sobre as mudanças. E, finalmente decidimos que Deus é o único capaz de controlar nossa vida, que sua vontade é o melhor pra nós.
4º Passo:
Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
"Esquadrinhemos os nossos caminhos, examinemo-los; voltemos ao Senhor." (Lamentações 3,40)
Se morássemos sozinhos e fôssemos incapazes de ver, enfrentaríamos muitas necessidades especiais. Por exemplo, talvez  achássemos difícil limpar bem a casa sozinhos. Talvez pedíssemos a um amigo com visão para vir ajudar. Esse amigo veria lugares que precisavam de limpeza e não tínhamos percebido. Nosso amigo indicaria esses problemas e então, esperamos,  nos ajudaria a limpar.
No 4º Passo percebemos que há áreas de nossas vidas que precisam de atenção. Também percebemos que não conseguimos ver todas estas áreas. A negação manteve-nos cegos à sujeira em nossos cantos. A falta de amor-próprio fez-nos ignorar a beleza e o valor de nossas vidas. Neste Passo, Deus vem até nós como o amigo zeloso, Ele abre nossos olhos para as fraquezas em nossas vidas que precisam mudar e nos ajuda a edificar nossas forças.
Assim como uma  empresa faz um inventário de seu estoque, no 4º Passo fazemos o inventário de nossas vidas. Com uma prancheta, percorremos os corredores de nossas vidas e anotamos áreas de fraqueza e de força. Quando chegamos aos relacionamentos, anotamos os ressentimentos e rancores, mas também examinamos nossos relacionamentos amorosos e saldáveis. quando  chegamos a nossa comunicação, anotamos as mentiras, mas também relacionamos e os caminhos positivos que partilhamos com os outros. neste processo, devemos pedir para que Deus nos guie. Ele conhece o que nosso armazem contém muito melhor do que nós.
INVENTÁRIO MORAL: É uma lista de nossas forças e fraquezas. Neste texto, as fraquezas também são citadas como: ofensas, deficiências de caráter, faltas e defeitos. Esse inventário é uma coisa que realizamos piedosamente com a ajuda de Deus. É para nosso próprio benefício.
5º Passo:
Admitimos perante  Deus, e perante nós mesmos e perante a outro ser humano a natureza exata de nossas falhas.
"Confessai, pois, vossos pecados uns aos outros e rezai uns pelos outros, a fim de serdes curados." (Tiago 5,16)
Imagine uma casa que ficou fechada por vários anos. Um lençol de poeira cobre tudo. Sobejam sinais de decadência: teias de aranha em cordões, como decoração de festa. Odores abafados e mofados de bolor. Bugigangas irreconhecíveis no consolo da lareira empoeirado. Quadros esquecidos e desbotados em paredes manchadas. Sentimentos lúgubres que pairam como fantasmas de anos passados. Mal podemos esperar para abrir todas as portas e todas as janelas, ventilar os cantos escuros e empoeirados. Vemos a luz do dia espantar  os demônios da escuridão e da sombra.
Nossas vidas são como casas fechadas. Todos os nossos segredos infames, comportamentos embaraçosos e esperanças pedidas estão escondidos. O ar de nossa vida é mofado por que temos medo de abrir portas e janelas aos outros com medo de sermos descobertos, rejeitados ou humilhados. O 5º Passo é nossa saída. Quando admitimos a natureza exata de nossas falhas a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano, abrimos as portas e janelas de nossas vidas. Mostramos nosso verdadeiro eu.
Pomos em prática o 5º Passo sendo sinceros e honestos conosco  mesmos, com Deus e partilhando nosso inventário moral com alguém que confiamos,  alguém que nos compreenda, que nos incentive e não nos condene.

6º Passo:
Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter, dando a Ele a liberdade necessária para isto ocorrer, por meio do agir do Seu Espírito em nós.
"Humilhai-vos diante do Senhor e Ele vos exaltará." (Tiago 4,10)
Quando um lavrador trabalha no campo, começa com a preparação do solo. Lavra, ara, revolve a terra, fertiliza, revolve a terra outra vez e, finalmente, planta. Durante algum tempo, o lavrador está visivelmente ativo no campo. Mas depois que planta, para um pouco, para que as novas sementes cresçam. Não há nada a fazer, exceto esperar e confiar.
No 6º Passo, a atividade cessa durante uma temporada. As sementes de mudança que Deus plantou tem tempo para germinar e crescer. Nossas emoções tem tempo para alcançar nossas novas experiências. Aramos e preparamos e agora damos ao poder divino o tempo necessário para criar em nós uma mudança interna.
Pomos em prática o 6º Passo estando preparados para o momento em que Deus traz mudanças em nossas vidas. Estar preparados não parece atividade, mas é, atividade espiritual. Deus só pode nos mudar se quisermos que Ele o faça e até agora não lhe pedimos mudanças. Só ficamos conscientes de nossa condição e admitimos nossa necessidade. Em passos futuros, pediremos a Deus para eliminar nossos defeitos e ajudar-nos a endireitar as coisas. Neste Passo, esperamos que Ele faça algum trabalho interno e precisamos ser sensíveis às mudanças que está fazendo em nossos corações.
7º Passo:
Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
"Se confessarmos nossos pecados, fiel e justo como é, ele nos perdoará nossos pecados e nos purificará de toda iniquidade. " (1ª Carta de João 1: 9)
Quem já esteve gravemente doente ou machucado sabe o que é precisar dos outros. É, na verdade, humilhante quando estamos no leito de doente, incapazes de nos mover e de cuidar de nós mesmos. Até a necessidade mais simples precisa ser satisfeita por outra pessoa. Quando chegamos ao 7º Passo, percebemos estamos em um leito de doente e só Deus pode satisfazer nossas necessidades. Até agora, todos os passos reforçaram o mesmo tema: Somos incapazes, mas Deus é capaz! Assim, enquanto estamos desamparados e humildes no leito de nossa doença, rogamos: "Elimina minhas imperfeições".
O 7º Passo requer oração. É de joelhos que o pomos em prática. Nossa condição, nossa sinceridade e nossa dor nos fizeram humildes por isso, agora precisamos abrir a boca e rezar. Aqui a tentação é rezar uma oração geral. Somos tentados a rogar a Deus para eliminar tudo como se fosse um negócio. Mas não é assim que o programa funciona. Se formos meticulosos, nosso inventário do 4º Passo relacionou cada defeito de caráter separadamente. Nossa confissão do 5º Passo também foi feita item por item, e, mais tarde, nossas reparações serão feitas individualmente, assim, agora nossa tarefa do 7º Passo é a oração humilde pela eliminação de nossas imperfeições - uma falha de cada vez.
8º Passo:
Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
"E assim como quereis que os homens façam a vós, fazei do mesmo modo a eles." (Lucas 6, 31)
- Mamãe! Sara me bateu! - R. J. berrou como uma sirene.
- Mas ele me chutou primeiro - Sara se defendeu.
- Sim, mas ela pegou meu jogo.
- Ele não devia ser tão melindroso...
E por aí a fora...
Isso lhe parece familiar? As crianças adoram culpar os outros por seus problemas e detestam aceitar responsabilidades. De vez em quando, nós adultos as obrigamos a aceitar a responsabilidade e as constrangemos a um pedido de desculpas forçado. Mas elas nunca dizem espontaneamente: " Sinto muito. Me comportei mal".
No 8º Passo, começamos a crescer; a fazer o que pessoas amadurecidas espiritualmente fazem - aceitar a responsabilidade de nossos atos, sem levar em conta o mal que os outros nos fizeram. Em todos esses passos estivemos lidando com material nosso. O 4º Passo era nosso inventário moral - de ninguém mais. Nossas admissões do 5º Passo eram de nossas falhas. Estamos aqui para examinar e corrigir apenas as nossas próprias imperfeições. No 8º Passo continuamos a examinar. Mas desta vez estamos levando em conta os que foram prejudicados por nossos defeitos de caráter.
Pomos em prática o 8º Passo por meio de séria reflexão. Com a ajuda de Deus, recordamos os nomes e as fisionomias das pessoas que prejudicamos. Nossa tarefa é anotar seus nomes e apreciar cada pessoa com atenção. Precisamos examinar nosso relacionamento com as pessoas e refletir na maneira como as prejudicamos. 
Ajudaremos a nós mesmos sendo o mais minuciosos  possível em nossas notas e considerações.
9º Passo:
Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significa-se prejudicá-las ou a outrem.
"Por tanto, quando fores apresentar tua oferenda no altar, se ali te lembrares de que teu irmão tem algo contra tí, deixa a tua oferenda ali, diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; depois, vem apresentar tua oferenda." (Mateus 5,23-24)
As catástrofes naturais são sempre notícias absorventes. Terremotos, furacões, incêndios em florestas ou matagais e enchentes prendem nossa atenção. Porém, raramente, vemos o trabalho árduo de reconstrução que acontecem depois que o desastre passou. Vidas, lares, negócios e comunidades inteiras  são restauradas e reanimadas.
O 9º Passo assemelha-se às restaurações e a reconstrução que acontecem depois da calamidade. Pelo processo de reparação, começamos a corrigir os danos de nosso passado. No 8º Passo, avaliamos os danos e fizemos um plano. Agora, no 9º, entramos em ação.
A prática do 9º Passo envolve contatos pessoais com aqueles a quem prejudicamos. Percorremos nossa lista do 8º Passo, pessoa por pessoa. Abordamos cada uma delas com delicadeza, sensibilidade e compreensão. 
Deus  pode  nos ajudar a descobrir o melhor jeito de fazer o contato. Algumas pessoas requerem um encontro frente a frente, enquanto outras situações podem ser resolvidas com mudanças de nosso comportamento. Seja qual for o caso, Deus nos concede a sabedoria e a orientação que precisamos.
10º Passo:
Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
"Assim, pois, aquele que pensa estar de pé tome cuidado para não cair." (1Cor 10,12)

Quem cultivou um jardim sabe o cuidado necessário para mantê-lo saudável. 
Precisamos remover  pedras e ervas daninhas, enriquecer o solo com fertilizantes, cercá-lo para que retenha a água, plantar as sementes, regar e proteger contra insetos. É preciso cuidado constante para manter o jardim livre de ervas daninhas que poderiam retomá-lo se as deixássemos. Outrora o Jardim lhes pertencia e elas parecem sempre querê-lo de volta.


Nossa recuperação ocorre de forma semelhante. Outrora, pertencíamos às "ervas daninhas" - nossos comportamentos derrotistas -, mas Deus nos ajudou a plantar um jardim em nossas vidas.  Arrancou as ervas daninhas  e fez com que coisas maravilhosas crescessem em lugar delas.  
Deus  usou os Passos como instrumento e nos levou a um lugar onde as coisas são diferentes. Estamos começando a ver a promessa de frutos, a promessa de mudança duradoura. No meio deste novo jardim, também podemos ver a volta das ervas daninhas, que não morrem facilmente. De fato, enquanto vivermos, nossos velhos hábitos derrotistas buscaram reconquistar nossas vidas. Por essa razão, precisamos estar sempre vigilantes para por em prática o 10º Passo. Precisamos continuar fazendo o inventário pessoal e a proteger nosso jardim.
INVENTÁRIO PESSOAL: Parece-se muito com o inventário moral do 4º Passo. A diferença é a natureza contínua e frequente. A ideia de pessoal é para nos lembrar que o inventário é sobre nosso comportamento e emoções, e não sobre os outros. Este inventário nos auxilia a identificar nossos erros e a necessidade de corrigi-los para nosso próprio benefício.
11º Passo:
Procuramos através da prece e da meditação, melhorar nosso contato com Deus, rogando apenas o conhecimento de sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.
"Que a palavra de Cristo habite entre vós em toda sua riqueza." (Colossenses 3, 16)
A comunicação sincera é essencial para um relacionamento saudável. Se os parceiros decidem não conversar um com o outro, o relacionamento sofrerá em todas as áreas e acabará fracassando. Por outro lado, quando existe comunicação, relacionamentos se fortalecem ou, se foram rompidos, são curados e recuperados.
O relacionamento com Deus é nosso relacionamento mais importante. E é impossível sem a comunicação. Ao nos aproximarmos de Deus na prece e na meditação, aproximamo-nos de nossa fonte de poder, serenidade, orientação e cura. Ignorar a comunicação com Deus é desligar nossa fonte de força.
Colocamos  em prática o 11º Passo por meio da oração e da meditação. 
Na oração, conversamos com Deus, e na meditação nós  O ouvimos. Entretanto, muitos de nós lutamos com a oração. Conhecemos orações, mas não sabemos como rezar. 
O 11º Passo é a comunicação com Deus. É o processo de aprender a intimidade e o poder da prece e da meditação. É o ato de nos aproximarmos de Deus.
12º Passo:
Tendo experimentado um despertar espiritual,  graças a estes Passos,  procuramos transmitir esta mensagem aos outros e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.
" Irmãos, se acontecer a alguém ser surpreendido em falta, a vós, os espirituais, compete corrigi-lo, com espírito de mansidão; acautela-te consigo mesmo: tu também não podes ser tentado? (Gálatas 6,1)
Em quase todas as casas com crianças, há uma parede ou um batente de porta com marcas de lápis. Essas marcas, com datas ou idades ao lado, acompanham o crescimento. 
Com intervalo de alguns meses, as crianças  encostam-se na parede e a mamãe ou papai marcam sua altura. 
Às vezes o crescimento nem  é notado,  outras é drasticamente notado.
O 12º Passo é ocasião para notar o crescimento. Pela Graça Divina e o nosso compromisso de pôr  em prática os Passos, passamos por uma experiência espiritual que mudou nossas vidas. Começamos esta viagem como tiranos amedrontados, agarrados desesperadamente ao controle de nossos pequenos reinos. Mas terminamos este ciclo de nossa viagem com um novo rei no trono: DEUS. Passamos por uma rebelião que conduzimos contra nós mesmos (ego). Com a ajuda divina, eliminamos nosso reino e estabelecemos o de Deus. Embora, saibamos que crescemos por meio desse procedimento, a marca na parede está uma pouco mais baixa - não inclui a coroa.
Nós nos preparamos para o 12º Passo assegurando que Deus tenha feito parte de todos os aspectos de nosso programa. 
Se simplesmente O acrescentarmos como ingrediente de nossa recuperação,  não notaremos nenhum despertar espiritual no 12º Passo. 
Se mantivermos controle em todos os Passos, mas os praticamos com zelo rigoroso, não encontraremos nenhum despertar espiritual agora.  
Entretanto, o despertar espiritual do 12º Passo será nosso, se tivermos feito o seguinte: 
Confiado na presença de Deus, praticando os passos em parceria com Ele e entregando a Ele o controle de nossa vontade e de nossa vida continua e diligentemente até o fim, até a morte.
“ Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. “  Apocalipse 2:10


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