RESUMO
Palavras-chave:
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1. INTRODUÇÃO
O sedentarismo é a segunda causa de morte no mundo, matando em media 5,4 milhões de pessoas por ano. O sedentarismo, mata mais que o diabetes, custa duas vezes mais que a obesidade e três vezes mais que o tabagismo tanto que é mais comum as pessoas terem familiares sedentários que fumantes. A obesidade em geral pode ser abrangida, como um desvio do estado nutricional para o lado do excesso, onde o desequilíbrio entre a ingestão de nutrientes e as necessidades do organismo vai gerar quadro de desnutrição que, quando produzido por excesso global de ingestão em relação as necessidades, será caracterizado como obesidade.
A obesidade é deliberada como um distúrbio nutricional e metabólico distinto pelo aumento de massa adiposa no organismo, ajuizando em um aumento de peso corpóreo. Um dos procedimentos mais empregados para indicar riscos relacionados ao excesso de peso corporal é o Índice de Massa Corporal (IMC) e quando se trata de crianças e adolescentes, deve-se levar em conta a faixa etária avaliada. O trabalho se distingue como pesquisa bibliográfica no qual foi realizado um levantamento de material de estudo, tendo como desígnio estudar a prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças. Estudos evidenciam que a atividade física é um mecanismo eficiente que colabora na redução e manutenção do peso corporal, aliada a outros hábitos positivos à saúde. Portanto, finaliza-se que devido ao grande índice de obesidade na atualidade, sugere-se a intervenção através da prática da atividade física como projeto de vida familiar, com o desígnio de estimular e conscientizar sobre a importância e os benefícios que a mesma proporciona.
Obesidade. Sedentarismo. Atividade Física.
1. INTRODUÇÃO
O sedentarismo é a segunda causa de morte no mundo, matando em media 5,4 milhões de pessoas por ano. O sedentarismo, mata mais que o diabetes, custa duas vezes mais que a obesidade e três vezes mais que o tabagismo tanto que é mais comum as pessoas terem familiares sedentários que fumantes. A obesidade em geral pode ser abrangida, como um desvio do estado nutricional para o lado do excesso, onde o desequilíbrio entre a ingestão de nutrientes e as necessidades do organismo vai gerar quadro de desnutrição que, quando produzido por excesso global de ingestão em relação as necessidades, será caracterizado como obesidade.
A obesidade é deliberada como um distúrbio nutricional e metabólico distinto pelo aumento de massa adiposa no organismo, ajuizando em um aumento de peso corpóreo. Um dos procedimentos mais empregados para indicar riscos relacionados ao excesso de peso corporal é o Índice de Massa Corporal (IMC) e quando se trata de crianças e adolescentes, deve-se levar em conta a faixa etária avaliada. O trabalho se distingue como pesquisa bibliográfica no qual foi realizado um levantamento de material de estudo, tendo como desígnio estudar a prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças. Estudos evidenciam que a atividade física é um mecanismo eficiente que colabora na redução e manutenção do peso corporal, aliada a outros hábitos positivos à saúde. Portanto, finaliza-se que devido ao grande índice de obesidade na atualidade, sugere-se a intervenção através da prática da atividade física como projeto de vida familiar, com o desígnio de estimular e conscientizar sobre a importância e os benefícios que a mesma proporciona.
Obesidade. Sedentarismo. Atividade Física.
ATIVIDADE FISÍCA E OBESIDADE
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Nessa perspectiva (Dutra et al., (2006), refletem que para combater os níveis de sobrepeso e obesidade propõem-se alterações alimentares, como a inserção de alimentos saudáveis associadas às realizações de atividades físicas. Além disso, que se desenvolvam políticas de alimentação e nutrição, com vistas à promoção e cuidados com alimentos disponibilizados nas cantinas, de modo a se instalar, efetivamente, medidas de prevenção e de tratamento dos transtornos alimentares. A obesidade na infância e adolescência vem crescendo de forma assustadora em todas as regiões e classes socioeconômicas, tanto em adultos como em crianças e adolescentes. Reflexo das mudanças que vem ocorrendo no estilo de vida das pessoas, principalmente nos hábitos alimentares e nos níveis de atividade física. Doenças que antes eram consideradas como sendo apenas de adultos vem sendo diagnosticadas frequentemente em idades mais precoces. Sabe- se que a obesidade é uma situação que envolve diversos fatores e entre eles, o sedentarismo é o que realmente se torna evidente. As doenças crônicas representam a principal causa de mortalidade no mundo inteiro, principalmente doenças relacionadas à obesidade. Princípios gerais de vida saudável, na qual se incluem dieta balanceada, atividade física e o lazer devem ser incentivados já na infância, evitando assim que crianças e adolescentes apresentem peso acima do normal.
2. OBESIDADE
A etiologia da obesidade é complicada e deriva da interação entre genes, ambiente e estilo de vida, mas lembremos de que um ambiente com comida farta não sugere, fundamentalmente, aumento de a ingestão alimentar. Slater (2010) descreve que a causa da obesidade dependerá de fatores múltiplos envolvendo relações de interferências de condições biológicas, comportamentais e ambientais.
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Conforme Almeida apud Nascimento et al Quaioti (2002), não se sabe com exatidão se a obesidade tem procedência em fatores genéticos ou ambientais. Esperase que seja precisada a ambos os fatores. É complexo assegurar que uma criança é obesa, porque seus pais também são obesos, quando toda a família tem hábitos impróprios, em relação à dieta e ao exercício físico. Segundo Zilberstein e Carreiro (2004), dentre as condições alimentares pode-se ressaltar as deficiências nutricionais como a ausência de nutrientes que estimulam o gasto energético, a deficiência de nutrientes que ajudam na ação da insulina evitando a resistência para a sua utilização no organismo e a deficiência de nutrientes essencial para a construção e ação de neurotransmissores que dão equilíbrio nas funções mentais e emocionais. Assim, a obesidade deixou de ser uma dificuldade particular para se tornar uma relevante dificuldade de saúde pública no momento atual. Conforme (Monteiro et al.,(2000), e (Torres et al.,(2006), os índices de prevalência vêm progredindo nas últimas décadas mundialmente, essencialmente em países desenvolvidos atingindo também os países em evolução como o Brasil. Segundo o autor Almeida apud Nascimento et al Quaioti (2002), confiando no começo de que para algo se tornar um hábito deve ser trabalhado desde cedo, devemos apresentar às crianças uma dieta tranquila e motivá- las a se destinarem a alguma atividade esportiva que lhes dê prazer, separando-as do sedentarismo, na tentativa de minimizar o número de pessoas obesas na idade adulta. Almeida apud Nascimento et al Quaioti (2002), maus hábitos alimentares, principalmente aqueles que ocasionam a obesidade infantil, produzem problemas de saúde imediatos e também em longo prazo, visto que cerca de 60% de adolescentes obesas já sofrem de hipertensão, hiperlipidemia e/ou hiperinsulinemia. Para Sune, Fabio Rodrigo et al (2007) os longos períodos de sedentarismo também podem ser culpados pelo acúmulo de gordura corporal. Dados marcam para uma associação positiva entre sobrepeso e horas de comportamento sedentária, ou ainda não assistir à televisão ou assistir menos de 2 horas por dia, confrontado a quem assiste por mais de 5 horas por dia, está conexo positivamente à realização de alguma atividade física de lazer.
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Outro fator que pode estar anexo ao aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade é o nível de atividade física diária realizada por crianças e adolescentes. Já conforme estudos de (Rego et al.,(2010), a obesidade na adolescência é um transtorno nutricional essencial e está alcançando dimensões epidêmicas e se tornando uma dificuldade de saúde pública da comunidade moderna. Um dos fundamentos seria por se instituir o início da adolescência um dos momentos críticos para a organização da obesidade pelo aumento da quantia de gordura e do número de células gordurosas, tornando-se referente ao aumento de perigo de doenças cardiovasculares, respiratórias e ortopédicas.
3. MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa bibliográfica envolve a pesquisa no acervo sobre o tema, onde a princípio após o acesso a livros, documento, periódico procedeu-se a triagem, seleção, leitura, analise e interpretação de textos, e como pôde ser ratificados nas referências, foi em torno de 30 periódicos, e criou-se um plano de leitura, de forma crítica e sistemática, que basearam teoricamente o estudo, onde segundo Amaral (2007): “A pesquisa bibliográfica é uma etapa essencial em todo trabalho científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o embasamento teórico em que se baseará o trabalho”. A revisão de literatura estabelece um importante instrumento de investigação, que submerge a aplicação de estratégias científicas, com o desígnio de agrupar, avaliar criticamente e sintetizar os estudos ressaltantes à temática abordada que respondam às problemáticas postas na pesquisa; além disso, solicita a atualização dos profissionais de saúde, uma vez que sintetiza amplo corpo de conhecimento. (GIL, 2009).
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fernandes et al (2009), fala que as crianças e adolescentes brasileiros, relatos descobertos na literatura aconselham que já durante estas fases do desenvolvimento humano, um maior acúmulo de tecido adiposo está diretamente relacionado com um aumento nos valores de pressão arterial sistólica e diastólica. Tal aumento parece estar alicerçado no decisivo papel que a gordura ativa em excesso na corrente sanguínea tem na formação de placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. A associação com fatores de risco clássicos para doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, diabete melito, dislipidemias e síndrome metabólica, é conhecida há bastante tempo. Porém, o conhecimento mais recente de que, mesmo após o controle dessas doenças associadas, o risco de eventos cardiovasculares permanece elevado, fez com que hoje em dia se considere a obesidade como fator de risco cardiovascular independente (HASLAM e JAMES apud GOMES(2010)). De acordo com Feitosa (2010), a obesidade é a importante causa de morbidade e mortalidade. Distúrbios da função respiratória, inclusive complacência diminuída do sistema respiratório, aumento da resistência das pequenas vias aéreas, função muscular respiratória prejudicada, aumento do esforço respiratório, troca de gases prejudicada, intolerância a exercícios, distúrbios da respiração do sono e risco aumentado de tromboembolismo venoso e aspiração são particularmente comuns em pacientes com obesidade grave. Essas modificações podem acontecer independentemente de qualquer doença pulmonarparenquimatosa subjacente, podem também colaborar de forma significante para o acontecimento de inabilidade funcional e provocar prejuízo na qualidade de vida e elevação da mortalidade. Segundo os pensamentos de Chiolero e Rosa(2007) apud Burgos , a hipertensão arterial é uma doença crônica com prevalência crescente entre as crianças, podendo ser acessória a outras patologias, relacionadas com problemas renais, cardíacos e doenças endócrinas, ou ainda pode ser primária ou eficaz, de causa idiopática. A hipertensão arterial está integrada à obesidade, fato descrito por diversos autores.
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5. CONCLUSÃO Dentre as várias causas da obesidade, têm-se maior ênfase na alta ingestão alimentar e no baixo nível de atividade física. Um dos procedimentos mais usados para diagnosticar se o indivíduo é obeso é o Índice de Massa Corporal (IMC), porém quando se trata de crianças, deve-se levar em conta a faixa etária avaliada. Ao desenvolver um programa de atividade física para crianças, é indispensável também trabalhar a motivação da criança para que a mesma se mantenha ativa tornando esta atividade um hábito de vida. O ideal seria que o estímulo à prática da atividade física fosse um projeto familiar no qual todos participassem, auxiliando assim na conscientização e no estímulo à prática da atividade física desde a infância do indivíduo. É extraordinário também saber o motivo que faz com que a criança opte por serem sedentárias, para então escolher um melhor método para ajudá-los. Sendo assim, profissionais da saúde e educadores deveriam abranger uma análise das atividades habituais da criança e as barreiras que devem ser ultrapassadas para que ela adote um estilo de vida mais ativo e mais saudável.
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